Durante dois dias, a equipe da administração superior e docentes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), participaram do 1º Seminário de Pesquisa da instituição no qual, após discussões e debates, identificaram as áreas de estudo que poderão ser a base de futuros cursos de mestrado e doutorado. O evento - cuja programação constou de palestras e grupos de estudo - foi apenas o inicio de várias outdras discussões, disse a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Stella Meneghel, ressaltando que, a princípio, as linhas de pesquisa deverão ser encaminhadas para segurança alimentar, cultura e identidade, linguagem e educação.
Iniciando os trabalhos, o Reitor da Unilab, Prof. Paulo Speller, falou sobre os objetivos do evento, entre os quais o de dar subsidios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa da univerisdade. Em seguida, passou a palavara para o Reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Pereira Farias. O Prof. Jesualdo,em sua fala, lembrou as origens da recém-criada universidade, “ainda ao tempo do Reitor Icaro Moreira, em julho de 2007” e o desenrolar de sua criação. Assegurou que para ele “é uma grande satisfação participar dos primeiros passos e diz ter a certeza de que a Unilab será, em breve, uma instituição tão forte e prestigiada quanto a UFC”.
MUDAR PERFIL-O prof. Emidio Cantídio de Oliveira Filho, Diretor de Programas e Bolsas da CAPES , um dos convidados do Seminário, afirmou que “em 10 anos poderemos mudar o perfil dos professores das universidades africanas”. Referia-se à possibilidade da oferta de bolsas de mestrado e doutorado para os docentes de países que fazem parte da Unilab. Falou também o diretor da CAPES, das mais de 55 mil bolsas distribuidas aos estudantes brasileiros e do crescimento do orçamento, que em 2011 será de R$1,5 bilhão. Destacou a importância do Portal de Periódicos , que completa 10 anos, e que em 2009 teve 23 milhões de acessos.
PARCEIROS - Mantemos uma parceria efetiva desde o início da Unilab, afirmou o Prof. Renê Barreira, Secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará (Secitece), ao dizer que o Estado já contribuiu com R$ 6 milhões com a nova universidade e aproveitou para reiterar o compromisso de prossegui caminhando juntos.O presidente da FUNCAP, órgãos vinculado à Secitece, Tarcisio Pequeno, fez exposição sobre as atribuições da fundação que pode, também, ser parceira da Unilab.
AFRICANIDADE – Com muita clareza, o ex-Ministro de Agricultura de Moçambique, Hélder Muteia, atual representante da FAO no Brasil, mostrou que cada País africano tem “realidades específicas” e portanto não deve ser olhado com homogeneidade. Referiu-se ao problema da fome no continente, admitindo que é “dificil explicar o que é a fome na África” , onde cerca de 239 milhões de pessoas não têm o que comer. Fez uma retrospectiva de como as lideranças africanas estão abordando a questão, tendo em vista que são várias as causas da falta de alimento, entre as quais, guerras e conflitos.
Deu testemunho de como muitos países da África mantêm uma grande expectativa com relação à Unilab e espera que o Brasil contribua não só com pesquisas, mas com um modelo de desenvolvimento.
Fonte: Secretaria da UNILAB
Iniciando os trabalhos, o Reitor da Unilab, Prof. Paulo Speller, falou sobre os objetivos do evento, entre os quais o de dar subsidios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa da univerisdade. Em seguida, passou a palavara para o Reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Pereira Farias. O Prof. Jesualdo,em sua fala, lembrou as origens da recém-criada universidade, “ainda ao tempo do Reitor Icaro Moreira, em julho de 2007” e o desenrolar de sua criação. Assegurou que para ele “é uma grande satisfação participar dos primeiros passos e diz ter a certeza de que a Unilab será, em breve, uma instituição tão forte e prestigiada quanto a UFC”.
MUDAR PERFIL-O prof. Emidio Cantídio de Oliveira Filho, Diretor de Programas e Bolsas da CAPES , um dos convidados do Seminário, afirmou que “em 10 anos poderemos mudar o perfil dos professores das universidades africanas”. Referia-se à possibilidade da oferta de bolsas de mestrado e doutorado para os docentes de países que fazem parte da Unilab. Falou também o diretor da CAPES, das mais de 55 mil bolsas distribuidas aos estudantes brasileiros e do crescimento do orçamento, que em 2011 será de R$1,5 bilhão. Destacou a importância do Portal de Periódicos , que completa 10 anos, e que em 2009 teve 23 milhões de acessos.
PARCEIROS - Mantemos uma parceria efetiva desde o início da Unilab, afirmou o Prof. Renê Barreira, Secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará (Secitece), ao dizer que o Estado já contribuiu com R$ 6 milhões com a nova universidade e aproveitou para reiterar o compromisso de prossegui caminhando juntos.O presidente da FUNCAP, órgãos vinculado à Secitece, Tarcisio Pequeno, fez exposição sobre as atribuições da fundação que pode, também, ser parceira da Unilab.
AFRICANIDADE – Com muita clareza, o ex-Ministro de Agricultura de Moçambique, Hélder Muteia, atual representante da FAO no Brasil, mostrou que cada País africano tem “realidades específicas” e portanto não deve ser olhado com homogeneidade. Referiu-se ao problema da fome no continente, admitindo que é “dificil explicar o que é a fome na África” , onde cerca de 239 milhões de pessoas não têm o que comer. Fez uma retrospectiva de como as lideranças africanas estão abordando a questão, tendo em vista que são várias as causas da falta de alimento, entre as quais, guerras e conflitos.
Deu testemunho de como muitos países da África mantêm uma grande expectativa com relação à Unilab e espera que o Brasil contribua não só com pesquisas, mas com um modelo de desenvolvimento.
Fonte: Secretaria da UNILAB
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