Postado em:30/09/10
O desafio da educação brasileira foi tema de reunião do Observatório da Equidade (OE) do CDES nessa terça-feira, 28 de setembro. Durante o encontro entre os conselheiros do CDES e Comitê Técnico do OE, composto por representantes do IBGE, DIEESE, IPEA e INEP/MEC, foram definidos os eixos e linhas de análises para a produção da quarta versão do "Relatório de Observação sobre As Desigualdades na Escolarização no Brasil".
O objetivo da reunião foi compartilhar com os conselheiros presentes os conhecimentos acumulados durantes os anos de pesquisas e identificar as estratégias e os eixos para fortalecer as políticas públicas para a educação nacional.
Com o intuito de apresentar o movimento nos indicadores necessários de acompanhamento dos fatores relacionados às desigualdades na escolarização brasileira, Ana Sabóia, gerente de Indicadores Sociais do IBGE, explanou sobre a "Síntese dos Indicadores Sociais 2010 - Uma análise das condições de vida da população". "Cruzar os dados da educação com a de outras questões sociais da população amplia o espectro da análise. Na questão da equidade, avaliamos as relações existentes entre idade/série, renda, qualidade do ensino, taxa de analfabetismo, entre outros itens", explicou Sabóia.
Para Paulo Speller, conselheiro do CDES e reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), a formulação de novo relatório reforça o quão importante é a questão da educação para o País: "Os dados nos auxiliam na fomentação de estratégias que possam promover uma aceleração da melhoria da educação, em especial da educação básica".
Indicadores
Os indicadores do relatório são construídos com informações da PNAD/IBGE, do EducaCenso - do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) - e de outras fontes oficiais. Para Carlos Moreno, Diretor de Estatísticas da Educação Básica do INEP/MEC, a reunião e as análises produzidas pela equipe técnica do Observatório da Equidade contribuem para uma leitura da realidade educacional do País, e os indicadores ajudam a fomentar políticas públicas para o setor. "Ultrapassa a barreira da mensuração, sendo esses dados ferramentas de monitoramento e avaliação das políticas públicas fomentadas", disse.
Entre os principais pontos debatidos durante o encontro dos conselheiros com a equipe técnica, estão: a questão da valorização dos professores como elemento chave para a transformação, o fomento de uma visão estratégia que enalteça os fatores correspondentes ao papel do Estado, a formação de longo prazo e a educação como valor social e cultural.
Fonte:Site CDES
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Participação do CDES na Conae gera artigo para livro do CNE
Postado em:30/09/2010
O papel das políticas educacional e tributária para o desenvolvimento foi o tema central da mesa-redonda do CDES para a Conferência Nacional de Educação (Conae) e originou artigo para o livro "Da Conae ao PNE: as contribuições do Conselho Nacional de Educação". Intitulado "O Potencial das Políticas Educacional e Tributária para o desenvolvimento com equidade", o artigo foi escrito pelos conselheiros do CDES, Paulo Speller e Naomar Monteiro de Almeida Filho, e por Rosa Maria Nader, técnica da Sedes/PR.
A temática desse artigo está inserida no contexto do debate com o público da Conae sobre os estudos do Observatório de Equidade do CDES, relacionados às políticas educacional e tributária, seus efeitos sociais, bem como os desafios do Governo para os próximos anos.
Conae - precedida de conferências estaduais e no Distrito Federal, a conferência, um espaço democrático de debate, foi realizada em Brasília, de 28 de março a 1o de abril de 2010, com o tema "Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas diretrizes e Estratégicas de Ação". O livro é produto da conferência e apresenta textos em diferentes eixos temáticos, voltados para o desenvolvimento de políticas educacionais no país e o estabelecimento de um Plano Nacional de Educação (PNE).
DA CONAE AO PNE
Contribuições do Conselho Nacional de Educação
Introdução - Antonio Carlos Caruso Ronca/ Mozart Neves Ramos
Apresentação - Clélia Brandão Alvarenga Craveiro
O Potencial das Políticas Educacional e Tributária para o desenvolvimento com equidade - Paulo Speller/ Naomar Monteiro de Almeida Filho/ Rosa Maria Nader
Sistema Nacional de Educação e a escola pública de qualidade para todos - Regina Vinhaes Gracindo
A educação brasileira e o Plano Nacional de Educação - Antonio de Araujo Freitas/Ana Tereza Spinola
Uma agenda para o Brasil: o Plano Nacional de Educação e a questão da Formação Inicial e Continuada de Professores - Antonio Carlos Caruso Ronca
O Custo Aluno Qualidade Inicial como referência para a construção de uma matriz de padrões mínimos de qualidade para a Educação Básica - Mozart Neves Ramos
A Educação Profissional e o Mundo do Trabalho na Conae 2010 - Francisco Cordão
Justiça Distributiva e Justiça como Equidade: fundamentos para as políticas de inclusão social - Milton Linhares
A Conae, a diversidade e o novo PNE - Nilma Lino Gomes
Educação Escolar Brasileira e Diversidade Étnica e Cultural: Contribuições dos Movimentos Negro e Indígena para o Debate - Rita Gomes do Nascimento
Conae 2010 - Educação e Diferenças Étnico-raciais: perspectivas de interpretação e caminhos de superação das desigualdades - Wilson Roberto de Mattos
Fonte:Site CDES
O papel das políticas educacional e tributária para o desenvolvimento foi o tema central da mesa-redonda do CDES para a Conferência Nacional de Educação (Conae) e originou artigo para o livro "Da Conae ao PNE: as contribuições do Conselho Nacional de Educação". Intitulado "O Potencial das Políticas Educacional e Tributária para o desenvolvimento com equidade", o artigo foi escrito pelos conselheiros do CDES, Paulo Speller e Naomar Monteiro de Almeida Filho, e por Rosa Maria Nader, técnica da Sedes/PR.
A temática desse artigo está inserida no contexto do debate com o público da Conae sobre os estudos do Observatório de Equidade do CDES, relacionados às políticas educacional e tributária, seus efeitos sociais, bem como os desafios do Governo para os próximos anos.
Conae - precedida de conferências estaduais e no Distrito Federal, a conferência, um espaço democrático de debate, foi realizada em Brasília, de 28 de março a 1o de abril de 2010, com o tema "Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas diretrizes e Estratégicas de Ação". O livro é produto da conferência e apresenta textos em diferentes eixos temáticos, voltados para o desenvolvimento de políticas educacionais no país e o estabelecimento de um Plano Nacional de Educação (PNE).
DA CONAE AO PNE
Contribuições do Conselho Nacional de Educação
Introdução - Antonio Carlos Caruso Ronca/ Mozart Neves Ramos
Apresentação - Clélia Brandão Alvarenga Craveiro
O Potencial das Políticas Educacional e Tributária para o desenvolvimento com equidade - Paulo Speller/ Naomar Monteiro de Almeida Filho/ Rosa Maria Nader
Sistema Nacional de Educação e a escola pública de qualidade para todos - Regina Vinhaes Gracindo
A educação brasileira e o Plano Nacional de Educação - Antonio de Araujo Freitas/Ana Tereza Spinola
Uma agenda para o Brasil: o Plano Nacional de Educação e a questão da Formação Inicial e Continuada de Professores - Antonio Carlos Caruso Ronca
O Custo Aluno Qualidade Inicial como referência para a construção de uma matriz de padrões mínimos de qualidade para a Educação Básica - Mozart Neves Ramos
A Educação Profissional e o Mundo do Trabalho na Conae 2010 - Francisco Cordão
Justiça Distributiva e Justiça como Equidade: fundamentos para as políticas de inclusão social - Milton Linhares
A Conae, a diversidade e o novo PNE - Nilma Lino Gomes
Educação Escolar Brasileira e Diversidade Étnica e Cultural: Contribuições dos Movimentos Negro e Indígena para o Debate - Rita Gomes do Nascimento
Conae 2010 - Educação e Diferenças Étnico-raciais: perspectivas de interpretação e caminhos de superação das desigualdades - Wilson Roberto de Mattos
Fonte:Site CDES
Seleção será só com Enem, mas não pelo Sisu
Postado em:30 de Setembro de 2010
Assim como várias instituições federais do país, UFFS, Unila, Unilab e Ufopa vão usar só a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério para a próxima seleção.
Juntas, elas oferecem cerca de 4.000 vagas. O Sisu (sistema do MEC que seleciona alunos só com a nota do Enem), porém, não será usado por nenhuma. Elas optaram por fazer processos seletivos mais simples, usando ranqueamentos próprios das notas do Enem. "Ainda não somos conhecidos, então, pelo Sisu, poderíamos não preencher as vagas", diz Paulo Speller, reitor da Unilab. Na universidade, metade das 350 vagas serão para estudantes dos países de língua portuguesa parceiros da universidade. A Unila também destina metade de seus postos a candidatos de outros países da América Latina. Em 2010, foram 300, mas novos cursos serão criados. A instituição oferece bônus para a escola pública, assim como a UFFS, que dispõe de 2.160 vagas. Nas duas, a pontuação extra é proporcional ao tempo cursado na rede pública. Na Ufopa, serão 1.200 novas vagas para 2011.
Fonte: Site ANDIFES
Assim como várias instituições federais do país, UFFS, Unila, Unilab e Ufopa vão usar só a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério para a próxima seleção.
Juntas, elas oferecem cerca de 4.000 vagas. O Sisu (sistema do MEC que seleciona alunos só com a nota do Enem), porém, não será usado por nenhuma. Elas optaram por fazer processos seletivos mais simples, usando ranqueamentos próprios das notas do Enem. "Ainda não somos conhecidos, então, pelo Sisu, poderíamos não preencher as vagas", diz Paulo Speller, reitor da Unilab. Na universidade, metade das 350 vagas serão para estudantes dos países de língua portuguesa parceiros da universidade. A Unila também destina metade de seus postos a candidatos de outros países da América Latina. Em 2010, foram 300, mas novos cursos serão criados. A instituição oferece bônus para a escola pública, assim como a UFFS, que dispõe de 2.160 vagas. Nas duas, a pontuação extra é proporcional ao tempo cursado na rede pública. Na Ufopa, serão 1.200 novas vagas para 2011.
Fonte: Site ANDIFES
Unilab e Ufopa visam alunos de fora
Postado em:30 de Setembro de 2010
A 1ª reunirá estudantes de países que falam português; a 2ª, de nações da fronteira amazônica
Enquanto Unila e UFFS foram criadas na mesma região do Brasil -e até no mesmo Estado, o Paraná-, Unilab e Ufopa surgiram do outro lado do país, respectivamente nas cidades de Redenção (CE) e Santarém (PA). A Unilab segue os moldes da sua quase xará, a Unila. Também foi criada com a proposta de integração internacional, mas, no seu caso, entre países de língua portuguesa, como Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste. Por enquanto, a graduação não vai receber candidatos de Portugal, que poderão concorrer apenas às vagas de pós-graduação. "Achamos que os portugueses são atendidos por boas universidades, não precisam da nossa ajuda, por enquanto", afirma o reitor da Unilab Paulo Speller. Sua universidade é a única das novas federais que ainda não iniciou as atividades, previstas para começarem no próximo ano, com a oferta de cursos de graduação e pós. Metade das 350 vagas serão destinadas a estudantes estrangeiros, selecionados por universidades de cada um desses países.
Na Unilab, assim como na universidade de Foz do Iguaçu, todos os estudantes vão morar juntos, pelo menos até o penúltimo ano da faculdade, já que os estrangeiros deverão cursar os últimos dois semestres em seu país de origem, onde também receberão o diploma. "É uma forma de eles já se inserirem no mercado de trabalho", justifica Speller.
NEM TÃO NOVA - Apesar de a Ufopa estar entre as últimas universidades federais criadas no país, de novo mesmo ela só traz o nome -e algumas questões administrativas. É que tanto os alunos como os cursos que ela oferecem já existiam antes do início deste ano, quando foi oficialmente fundada. Isso porque ela surgiu do desmembramento de campi da Ufra (federal Rural da Amazônia) e da UFPA (federal do Pará) em Santarém. Entre os seus oito cursos, o mais característico da região é o de engenharia florestal. A proposta é que, no futuro, a Ufopa também se torne uma universidade de cooperação internacional, que atenda estudantes oriundos dos países que formam a Amazônia.
Fonte:Site ANDIFES
A 1ª reunirá estudantes de países que falam português; a 2ª, de nações da fronteira amazônica
Enquanto Unila e UFFS foram criadas na mesma região do Brasil -e até no mesmo Estado, o Paraná-, Unilab e Ufopa surgiram do outro lado do país, respectivamente nas cidades de Redenção (CE) e Santarém (PA). A Unilab segue os moldes da sua quase xará, a Unila. Também foi criada com a proposta de integração internacional, mas, no seu caso, entre países de língua portuguesa, como Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste. Por enquanto, a graduação não vai receber candidatos de Portugal, que poderão concorrer apenas às vagas de pós-graduação. "Achamos que os portugueses são atendidos por boas universidades, não precisam da nossa ajuda, por enquanto", afirma o reitor da Unilab Paulo Speller. Sua universidade é a única das novas federais que ainda não iniciou as atividades, previstas para começarem no próximo ano, com a oferta de cursos de graduação e pós. Metade das 350 vagas serão destinadas a estudantes estrangeiros, selecionados por universidades de cada um desses países.
Na Unilab, assim como na universidade de Foz do Iguaçu, todos os estudantes vão morar juntos, pelo menos até o penúltimo ano da faculdade, já que os estrangeiros deverão cursar os últimos dois semestres em seu país de origem, onde também receberão o diploma. "É uma forma de eles já se inserirem no mercado de trabalho", justifica Speller.
NEM TÃO NOVA - Apesar de a Ufopa estar entre as últimas universidades federais criadas no país, de novo mesmo ela só traz o nome -e algumas questões administrativas. É que tanto os alunos como os cursos que ela oferecem já existiam antes do início deste ano, quando foi oficialmente fundada. Isso porque ela surgiu do desmembramento de campi da Ufra (federal Rural da Amazônia) e da UFPA (federal do Pará) em Santarém. Entre os seus oito cursos, o mais característico da região é o de engenharia florestal. A proposta é que, no futuro, a Ufopa também se torne uma universidade de cooperação internacional, que atenda estudantes oriundos dos países que formam a Amazônia.
Fonte:Site ANDIFES
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Equipe técnica de Educação debate eixos e linhas de análise para novo relatório
Postado em:28/09/2010
O Observatório da Equidade do CDES realiza nesta terça-feira, 28 de setembro, reunião entre conselheiros e equipe técnica de Educação para análise dos indicadores de desigualdade na escolarização. Durante o encontro, serão definidos os eixos de investigação do próximo Relatório de Observação: "As Desigualdades na Escolarização do Brasil".
Os indicadores do relatório são construídos com informações da PNAD/IBGE, do EducaCenso - do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) - e de outras fontes oficiais. O desafio é identificar e acompanhar os fatores relacionados às desigualdades na educação brasileira e construir proposições para que o Estado e a sociedade civil promovam iniciativas para ampliar o nível de escolaridade da população, melhorando o desempenho do sistema educacional.
Durante o encontro, também será debatido, junto aos Conselheiros, a formulação de um Plano de Mobilização em prol da Educação, proposta do CDES, acatada pelo Ministro da Educação Fernando Haddad, na Reunião Ordinária nº 35 do Conselho, realizada no dia 26 de agosto, sob o tema Educação e Inovação para o Novo Ciclo de Desenvolvimento.
Participam da reunião os conselheiros Clemente Lúcio, José Vicente, Paulo Speller e Sérgio Haddad; os técnicos Ana Lúcia Starling (Sedes/PR), Ana Sabóia (IBGE), Carlos Eduardo Moreno Sampaio (INEP/MEC), Jorge Teles (MEC), Liliane Lúcia Nunes de Aranha Oliveira (INEP/MEC), Rosa Maria Nader (Sedes/PR); e os consultores João Lopes de Albuquerque Montenegro, Sônia Gonzaga e Monique Pinheiro Santos.
Fonte:Site CDES(Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social)
O Observatório da Equidade do CDES realiza nesta terça-feira, 28 de setembro, reunião entre conselheiros e equipe técnica de Educação para análise dos indicadores de desigualdade na escolarização. Durante o encontro, serão definidos os eixos de investigação do próximo Relatório de Observação: "As Desigualdades na Escolarização do Brasil".
Os indicadores do relatório são construídos com informações da PNAD/IBGE, do EducaCenso - do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) - e de outras fontes oficiais. O desafio é identificar e acompanhar os fatores relacionados às desigualdades na educação brasileira e construir proposições para que o Estado e a sociedade civil promovam iniciativas para ampliar o nível de escolaridade da população, melhorando o desempenho do sistema educacional.
Durante o encontro, também será debatido, junto aos Conselheiros, a formulação de um Plano de Mobilização em prol da Educação, proposta do CDES, acatada pelo Ministro da Educação Fernando Haddad, na Reunião Ordinária nº 35 do Conselho, realizada no dia 26 de agosto, sob o tema Educação e Inovação para o Novo Ciclo de Desenvolvimento.
Participam da reunião os conselheiros Clemente Lúcio, José Vicente, Paulo Speller e Sérgio Haddad; os técnicos Ana Lúcia Starling (Sedes/PR), Ana Sabóia (IBGE), Carlos Eduardo Moreno Sampaio (INEP/MEC), Jorge Teles (MEC), Liliane Lúcia Nunes de Aranha Oliveira (INEP/MEC), Rosa Maria Nader (Sedes/PR); e os consultores João Lopes de Albuquerque Montenegro, Sônia Gonzaga e Monique Pinheiro Santos.
Fonte:Site CDES(Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social)
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Redenção modifica cotidiano
Postado em:24/9/2010
Ampliando reformando e construindo. É assim a rotina de Redenção, que vai sediar a Unilab
Redenção. Prevista para iniciar as atividades já em novembro, a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) provoca mudanças na rotina deste Município. A cidade virou um canteiro de obras desde o anúncio da implantação da instituição. As melhorias vêm de vários setores. Empresários, comerciantes e Prefeitura estão realizando obras de infraestrutura. Mesmo assim, alguns costumes ainda permanecem intactos por lá. Ao meio dia, parte dos pontos comerciais são fechados. Proprietários e funcionários se deslocam às suas residências para o almoço em família e para descansar durante a sesta. Os comércios mais antigos, geralmente. Já as novas lojas permanecem abertas, apesar da procura dos consumidores ser pequena a esta hora do dia. A movimentação mais intensa é de pais e mães, com seus filhos, indo ou vindo das escolas. O que poderá se transformar com os novos moradores universitários.
A aposta da população e dos funcionários da universidade é que a instituição modifique pra melhor a cidade. "O interesse é contribuir, na medida das condições da Unilab, para o desenvolvimento do Maciço de Baturité", afirmou Stela Meneghel, responsável pela implantação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da Unilab.
Este desenvolvimento já é latente na região, pelo menos no que diz respeito às áreas comerciais e imobiliárias. "A expectativa aqui é tão grande, que os comerciantes tem investido mais na parte da moradia. Está todo mundo construindo. O aluguel até ficou mais caro", afirmou o funcionário público, João Paulo da Silveira Bessa. Os proprietários já estão se preparando para receber bem os universitários e professores.
A melhoria no setor imobiliário veio em boa hora. Porém, os primeiros docentes da Unilab, 15 técnicos e 15 professores, ainda não estão residindo no Município. "A questão no momento é encontrar residência viável, em Redenção, o que ainda não é fácil", afirmou o Pró-reitor de Graduação, Jacques Therrien. Os profissionais têm trabalhado na sede da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, e se deslocam para a região sempre que necessário. "Nós esperamos que o prédio seja finalizado até o fim do ano. E até sexta-feira (hoje), a Prefeitura prometeu disponibilizar duas salas anexas à creche".
O advogado Rafael Plácido Brito da Silva e seu pai, o comerciante Francisco Plácido Silva Neto, estão apostando no crescimento da região. Há três anos, eles estão construindo imóveis comerciais e residenciais. "Soubemos o que aconteceu com Quixadá, com a chegada de uma universidade e decidimos investir aqui. Nós esperamos que a mesma coisa aconteça, que Redenção se desenvolva", relatou o advogado. Somente a família de Rafael Silva, ao final do investimento, disponibilizará cerca de 60 imóveis, em Redenção.
Investimentos
Outras pessoas, entre comerciantes e empresários, também têm investido em construção. "Nós estamos fazendo investimento imobiliário. Quem é comerciante está ampliando o seu comércio, e o Município tem feito a parte de saúde, saneamento básico e cedeu o prédio da Unilab", diz Rafael Silva. Quem comemora o aumento da demanda é o pedreiro Francisco Hélio dos Santos. "Eles estão investindo muito. Só com esse aqui estou há um ano e quatro meses", afirma. "Mas tem outras construções aqui. Cada um ´tá´ fazendo sua parte, ampliando, reformando, construindo", afirmou. O pedreiro acredita que emprego não faltará por um bom tempo.
Em Redenção, a média do valor de aluguel, nos dias de hoje, fica em R$ 300,00, podendo chegar a R$ 500,00, para um apartamento com quatro cômodos: sala, suíte (quarto e banheiro), cozinha e área de serviço. Antes, um inquilino pagava o mesmo valor por um imóvel maior, com dois quartos. "Até agora não subiu muito não. Acredito que vai melhorar lá pra fevereiro ou março, quanto tiver alunos por aqui", afirmou Francisco Plácido.
A expectativa da população também aumenta em relação ao ingresso na Universidade, à geração de emprego e renda, e à convivência com os estrangeiros e de pessoas vindas de todo o Brasil. O balconista Francisco de Rael de Lima Silva diz que espera muitas vagas de emprego: "já ouvi falar bem 10 vezes. Vem muito trabalho. Empregar muita gente. É o que as pessoas têm falado". Para a estudante Rita de Cássia Nascimento Nonato, será uma oportunidade de ingressar na vida acadêmica. "Estão todos contentes porque é uma boa coisa que vem. Com certeza, eu pretendo fazer uma faculdade". A jovem já terminou o ensino médio e aguarda o início das inscrições.
ENQUETE
Qual a sua expectativa quanto à nova universidade?
João Paulo da Silveira Bessa
Funcionário Público
A expectativa aqui é boa com a vinda da Unilab. Aos poucos, a cidade está se preparando para os novos moradores
Tânia Carvalho
Técnica de Enfermagem
As pessoas esperam ansiosamente pela Unilab, inclusive eu, para que eu possa fazer um curso e ser enfermeira de verdade
Socorro Nascimento
Atendente
Para a cidade, eu acho que vai ser uma boa, mas não tem estrutura. Aqui só tem um hospital e um médico na emergência
MAIS INFORMAÇÕES
Unilab
Av. Mister Hull, S/N - Pici - Bloco da Biblioteca - Fortaleza (CE)
(85) 3366.9496
OFICINA DE TRABALHO
Docentes concluem projetos de ensino
Redenção. Esta semana, técnicos e professores da Unilab se reuniram, em regime de imersão, para concluir os projetos pedagógicos e curriculares dos cinco cursos que a universidade irá oferecer. A expectativa é de que a partir de novembro sejam ofertados cursos de extensão e especialização. Já para a graduação, o início está previsto para o primeiro semestre de 2011.
Os projetos finalizados esta semana deverão ser encaminhados ao Ministério da Educação (MEC) até o final de setembro. Somente a partir desta medida, e da aprovação dos cursos junto ao MEC, é que a Unilab poderá prosseguir com a seleção dos alunos brasileiros e estrangeiros. Mas adiantam: os brasileiros ingressarão na universidade por meio do Enem; já os estrangeiros serão selecionados com um modelo de programa de cooperação já adotado pela UFC.
Todas as propostas foram discutidas anteriormente com os gestores da região. O objetivo foi identificar a demanda dos Municípios. "Com o apoio da Associação dos Municípios do Maciço de Baturité (Amab), secretários de todos os municípios, das áreas de administração, saúde, educação, agronomia e infraestrutura, disseram qual era a demanda e nós dissemos qual a possibilidade", afirmou Jacques Therrien.
Os cursos de extensão e especialização atenderão às cinco áreas de atuação da Unilab: enfermagem, agronomia, formação de professores (nas áreas de ciências e matemática), gestão pública e engenharia de energias renováveis. "O objetivo é oferecer uma formação complementar para região. Nós não precisamos esperar quatro anos para dizer que formamos um profissional, se podemos oferecer outros tipos de formação, como a pesquisa e a extensão", afirmou Stela Meneghel.
Os primeiros docentes da Unilab estão desencadeando mais duas ações, em paralelo: selecionando professores e elaborando e inscrevendo projetos junto às agências de fomento, como Funcap e CNPq. Os docentes que têm interesse em contribuir com a proposta da Unilab, estão enviando seus currículos e projetos para apreciação da coordenação da Universidade. "São professores que já tem projetos e estudos sendo desenvolvidos na área de cooperação internacional", informa Meneghel. São docentes licenciados de suas instituições ou aposentados que têm interesse em desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão. Eles deverão permanecer de um a dois anos na Unilab, com bolsa de trabalho.
Enquanto a sede provisória não é finalizada, os docentes trabalharão em duas salas anexas à creche do Município. Assim que estiver a todo vapor, a Universidade irá desenvolver ações e projetos para desenvolver as populações da região do Maciço de Baturité e dos países da África. Para isso, Meneghel acredita que a Unilab será referência, como outras universidades no País. "O que a gente quer é que a Unilab seja mais um centro de referência nessa área de cooperação solidária com países de língua portuguesa, em especial, a África".
MODELO
"A aprovação junto ao MEC é uma exigência para continuar com o restante"
Jacques Therrien
Pró-reitor de Graduação
"O que a gente quer é que a Unilab seja mais um centro de referência no Brasil"
Stela Meneghel
Assessora para implantar a Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão
Fonte:Diário do Nordeste
Ampliando reformando e construindo. É assim a rotina de Redenção, que vai sediar a Unilab
Redenção. Prevista para iniciar as atividades já em novembro, a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) provoca mudanças na rotina deste Município. A cidade virou um canteiro de obras desde o anúncio da implantação da instituição. As melhorias vêm de vários setores. Empresários, comerciantes e Prefeitura estão realizando obras de infraestrutura. Mesmo assim, alguns costumes ainda permanecem intactos por lá. Ao meio dia, parte dos pontos comerciais são fechados. Proprietários e funcionários se deslocam às suas residências para o almoço em família e para descansar durante a sesta. Os comércios mais antigos, geralmente. Já as novas lojas permanecem abertas, apesar da procura dos consumidores ser pequena a esta hora do dia. A movimentação mais intensa é de pais e mães, com seus filhos, indo ou vindo das escolas. O que poderá se transformar com os novos moradores universitários.
A aposta da população e dos funcionários da universidade é que a instituição modifique pra melhor a cidade. "O interesse é contribuir, na medida das condições da Unilab, para o desenvolvimento do Maciço de Baturité", afirmou Stela Meneghel, responsável pela implantação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da Unilab.
Este desenvolvimento já é latente na região, pelo menos no que diz respeito às áreas comerciais e imobiliárias. "A expectativa aqui é tão grande, que os comerciantes tem investido mais na parte da moradia. Está todo mundo construindo. O aluguel até ficou mais caro", afirmou o funcionário público, João Paulo da Silveira Bessa. Os proprietários já estão se preparando para receber bem os universitários e professores.
A melhoria no setor imobiliário veio em boa hora. Porém, os primeiros docentes da Unilab, 15 técnicos e 15 professores, ainda não estão residindo no Município. "A questão no momento é encontrar residência viável, em Redenção, o que ainda não é fácil", afirmou o Pró-reitor de Graduação, Jacques Therrien. Os profissionais têm trabalhado na sede da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, e se deslocam para a região sempre que necessário. "Nós esperamos que o prédio seja finalizado até o fim do ano. E até sexta-feira (hoje), a Prefeitura prometeu disponibilizar duas salas anexas à creche".
O advogado Rafael Plácido Brito da Silva e seu pai, o comerciante Francisco Plácido Silva Neto, estão apostando no crescimento da região. Há três anos, eles estão construindo imóveis comerciais e residenciais. "Soubemos o que aconteceu com Quixadá, com a chegada de uma universidade e decidimos investir aqui. Nós esperamos que a mesma coisa aconteça, que Redenção se desenvolva", relatou o advogado. Somente a família de Rafael Silva, ao final do investimento, disponibilizará cerca de 60 imóveis, em Redenção.
Investimentos
Outras pessoas, entre comerciantes e empresários, também têm investido em construção. "Nós estamos fazendo investimento imobiliário. Quem é comerciante está ampliando o seu comércio, e o Município tem feito a parte de saúde, saneamento básico e cedeu o prédio da Unilab", diz Rafael Silva. Quem comemora o aumento da demanda é o pedreiro Francisco Hélio dos Santos. "Eles estão investindo muito. Só com esse aqui estou há um ano e quatro meses", afirma. "Mas tem outras construções aqui. Cada um ´tá´ fazendo sua parte, ampliando, reformando, construindo", afirmou. O pedreiro acredita que emprego não faltará por um bom tempo.
Em Redenção, a média do valor de aluguel, nos dias de hoje, fica em R$ 300,00, podendo chegar a R$ 500,00, para um apartamento com quatro cômodos: sala, suíte (quarto e banheiro), cozinha e área de serviço. Antes, um inquilino pagava o mesmo valor por um imóvel maior, com dois quartos. "Até agora não subiu muito não. Acredito que vai melhorar lá pra fevereiro ou março, quanto tiver alunos por aqui", afirmou Francisco Plácido.
A expectativa da população também aumenta em relação ao ingresso na Universidade, à geração de emprego e renda, e à convivência com os estrangeiros e de pessoas vindas de todo o Brasil. O balconista Francisco de Rael de Lima Silva diz que espera muitas vagas de emprego: "já ouvi falar bem 10 vezes. Vem muito trabalho. Empregar muita gente. É o que as pessoas têm falado". Para a estudante Rita de Cássia Nascimento Nonato, será uma oportunidade de ingressar na vida acadêmica. "Estão todos contentes porque é uma boa coisa que vem. Com certeza, eu pretendo fazer uma faculdade". A jovem já terminou o ensino médio e aguarda o início das inscrições.
ENQUETE
Qual a sua expectativa quanto à nova universidade?
João Paulo da Silveira Bessa
Funcionário Público
A expectativa aqui é boa com a vinda da Unilab. Aos poucos, a cidade está se preparando para os novos moradores
Tânia Carvalho
Técnica de Enfermagem
As pessoas esperam ansiosamente pela Unilab, inclusive eu, para que eu possa fazer um curso e ser enfermeira de verdade
Socorro Nascimento
Atendente
Para a cidade, eu acho que vai ser uma boa, mas não tem estrutura. Aqui só tem um hospital e um médico na emergência
MAIS INFORMAÇÕES
Unilab
Av. Mister Hull, S/N - Pici - Bloco da Biblioteca - Fortaleza (CE)
(85) 3366.9496
OFICINA DE TRABALHO
Docentes concluem projetos de ensino
Redenção. Esta semana, técnicos e professores da Unilab se reuniram, em regime de imersão, para concluir os projetos pedagógicos e curriculares dos cinco cursos que a universidade irá oferecer. A expectativa é de que a partir de novembro sejam ofertados cursos de extensão e especialização. Já para a graduação, o início está previsto para o primeiro semestre de 2011.
Os projetos finalizados esta semana deverão ser encaminhados ao Ministério da Educação (MEC) até o final de setembro. Somente a partir desta medida, e da aprovação dos cursos junto ao MEC, é que a Unilab poderá prosseguir com a seleção dos alunos brasileiros e estrangeiros. Mas adiantam: os brasileiros ingressarão na universidade por meio do Enem; já os estrangeiros serão selecionados com um modelo de programa de cooperação já adotado pela UFC.
Todas as propostas foram discutidas anteriormente com os gestores da região. O objetivo foi identificar a demanda dos Municípios. "Com o apoio da Associação dos Municípios do Maciço de Baturité (Amab), secretários de todos os municípios, das áreas de administração, saúde, educação, agronomia e infraestrutura, disseram qual era a demanda e nós dissemos qual a possibilidade", afirmou Jacques Therrien.
Os cursos de extensão e especialização atenderão às cinco áreas de atuação da Unilab: enfermagem, agronomia, formação de professores (nas áreas de ciências e matemática), gestão pública e engenharia de energias renováveis. "O objetivo é oferecer uma formação complementar para região. Nós não precisamos esperar quatro anos para dizer que formamos um profissional, se podemos oferecer outros tipos de formação, como a pesquisa e a extensão", afirmou Stela Meneghel.
Os primeiros docentes da Unilab estão desencadeando mais duas ações, em paralelo: selecionando professores e elaborando e inscrevendo projetos junto às agências de fomento, como Funcap e CNPq. Os docentes que têm interesse em contribuir com a proposta da Unilab, estão enviando seus currículos e projetos para apreciação da coordenação da Universidade. "São professores que já tem projetos e estudos sendo desenvolvidos na área de cooperação internacional", informa Meneghel. São docentes licenciados de suas instituições ou aposentados que têm interesse em desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão. Eles deverão permanecer de um a dois anos na Unilab, com bolsa de trabalho.
Enquanto a sede provisória não é finalizada, os docentes trabalharão em duas salas anexas à creche do Município. Assim que estiver a todo vapor, a Universidade irá desenvolver ações e projetos para desenvolver as populações da região do Maciço de Baturité e dos países da África. Para isso, Meneghel acredita que a Unilab será referência, como outras universidades no País. "O que a gente quer é que a Unilab seja mais um centro de referência nessa área de cooperação solidária com países de língua portuguesa, em especial, a África".
MODELO
"A aprovação junto ao MEC é uma exigência para continuar com o restante"
Jacques Therrien
Pró-reitor de Graduação
"O que a gente quer é que a Unilab seja mais um centro de referência no Brasil"
Stela Meneghel
Assessora para implantar a Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão
Fonte:Diário do Nordeste
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
AMAB faz mediação entre gestores municipais do Maciço e UNILAB
Postado em 20/09/2010
A Associação dos Municípios do Maciço de Baturité – AMAB vem atuando como entidade mediadora entre a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira – UNILAB e os municípios e, a pedido dos professores, está levantando dados para subsidiar a elaboração das propostas curriculares da nova Universidade Federal que está sendo implantada na região, com sede no município de Redenção, recebendo alunos brasileiros e de países africanos de língua portuguesa.
As reuniões, realizadas até agora em Fortaleza, Aracoiaba e Redenção, nos meses de agosto e setembro, tiveram como finalidade principal a troca de informações, conhecimento das demandas dos municípios e apresentação de sugestões de cursos de extensão e especialização a serem ofertados pela UNILAB, com ênfase nas áreas de agricultura, planejamento e administração pública, finanças, educação e saúde.
Estas reuniões revestem-se de grande importância em virtude da necessidade imperativa para o Maciço que as políticas educacionais desenvolvidas venham a suprir as reais demandas educacionais da região, satisfazendo o que pensa e quer a sociedade em sua busca pelo desenvolvimento humano, evitando-se o risco da implantação de um projeto que tenha um horizonte cultural alienado da realidade local.
Uma preocupação da sociedade é que os governos, no geral, têm apenas projetos, programas e estratégias de curto prazo e essa posição não é compatível com uma política educacional que o Maciço precisa. Outra é a complexidade do projeto por pretender reunir estudantes de culturas (asiáticos, africanos e sul-americanos), formações e referências distintas. Para fazer frente a essa realidade precisamos de posturas democráticas verdadeiras dos que trabalham na implantação da UNILAB, feitas com participação cidadã na construção, na aplicação e no controle do cidadão do Maciço. Será essa participação cidadã que legitimará as políticas educacionais por serem implantadas na Região.
O pró-reitor da UNILAB, professor Jacques Terrien, tem enfatizado a importância desses contatos como instrumento de avaliação, conhecimento mútuo e interação entre os secretários e gestores municipais da região do Maciço de Baturité e a nova Universidade.
Fonte:Site Olhar Aprendiz
A Associação dos Municípios do Maciço de Baturité – AMAB vem atuando como entidade mediadora entre a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira – UNILAB e os municípios e, a pedido dos professores, está levantando dados para subsidiar a elaboração das propostas curriculares da nova Universidade Federal que está sendo implantada na região, com sede no município de Redenção, recebendo alunos brasileiros e de países africanos de língua portuguesa.
As reuniões, realizadas até agora em Fortaleza, Aracoiaba e Redenção, nos meses de agosto e setembro, tiveram como finalidade principal a troca de informações, conhecimento das demandas dos municípios e apresentação de sugestões de cursos de extensão e especialização a serem ofertados pela UNILAB, com ênfase nas áreas de agricultura, planejamento e administração pública, finanças, educação e saúde.
Estas reuniões revestem-se de grande importância em virtude da necessidade imperativa para o Maciço que as políticas educacionais desenvolvidas venham a suprir as reais demandas educacionais da região, satisfazendo o que pensa e quer a sociedade em sua busca pelo desenvolvimento humano, evitando-se o risco da implantação de um projeto que tenha um horizonte cultural alienado da realidade local.
Uma preocupação da sociedade é que os governos, no geral, têm apenas projetos, programas e estratégias de curto prazo e essa posição não é compatível com uma política educacional que o Maciço precisa. Outra é a complexidade do projeto por pretender reunir estudantes de culturas (asiáticos, africanos e sul-americanos), formações e referências distintas. Para fazer frente a essa realidade precisamos de posturas democráticas verdadeiras dos que trabalham na implantação da UNILAB, feitas com participação cidadã na construção, na aplicação e no controle do cidadão do Maciço. Será essa participação cidadã que legitimará as políticas educacionais por serem implantadas na Região.
O pró-reitor da UNILAB, professor Jacques Terrien, tem enfatizado a importância desses contatos como instrumento de avaliação, conhecimento mútuo e interação entre os secretários e gestores municipais da região do Maciço de Baturité e a nova Universidade.
Fonte:Site Olhar Aprendiz
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
UNILAB apoiará formação de profissionais em países da África e no Timor-Leste
Postado em:01/09/2010
O cientista político e ex-reitor da Universidade Federal do Mato Grosso Paulo Speller tomou posse nesta quarta-feira (25), em Brasília, no cargo de reitor da Universidade Luso-Afro-Brasileira (UNILAB). A UNILAB oferecerá cursos de graduação e pós-graduação para 5 mil estudantes, metade deles de países da África e do Timor-Leste.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) participa, ao lado da UNESCO e de instituições brasileiras, da Comissão de Implantação da universidade, que ministrará cursos em áreas como desenvolvimento agrário, gestão, saúde pública e educação, consideradas estratégicas para o desenvolvimento e a redução das desigualdades sociais nos países africanos, Timor-Leste e Brasil.
“A capacitação e formação de profissionais importante e que a UNILAB pode dar uma contribuição significativa ao desenvolvimento dos países participantes. A FAO vai ajudar a montar os cursos ligados à agricultura e alimentação e buscar formas de enriquecer as atividades da universidade vinculando-as a projetos que executamos na África”, José Graziano da Silva, Representante Regional da FAO para América Latina e Caribe e integrante da Comissão de Implantação da UNILAB.
O reforço à assistência e capacitação técnica e a transferência de tecnologias a agricultores foi um dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro durante o Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural. O encontro, realizado em maio de 2010 com a participação do diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, e de 36 ministros de 30 países africanos, citou a UNILAB como um dos meios para cumprir estes objetivos.
Cooperação Sul-Sul
A criação da UNILAB se insere no marco da Cooperação Sul-Sul que faz parte das diretrizes de trabalho da FAO e da política de cooperação externa brasileira. Atualmente, a FAO e o governo brasileiro são parceiros em diversos projetos de Cooperação Sul-Sul enfocados, principalmente, na promoção do desenvolvimento rural sustentável em paises da África, América Latina e Caribe.
A primeira sede da UNILAB será aberta em Redenção, Ceará, e o início das atividades acadêmicas está previsto para este ano.
Fonte:UNIC - Rio de Janeiro
O cientista político e ex-reitor da Universidade Federal do Mato Grosso Paulo Speller tomou posse nesta quarta-feira (25), em Brasília, no cargo de reitor da Universidade Luso-Afro-Brasileira (UNILAB). A UNILAB oferecerá cursos de graduação e pós-graduação para 5 mil estudantes, metade deles de países da África e do Timor-Leste.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) participa, ao lado da UNESCO e de instituições brasileiras, da Comissão de Implantação da universidade, que ministrará cursos em áreas como desenvolvimento agrário, gestão, saúde pública e educação, consideradas estratégicas para o desenvolvimento e a redução das desigualdades sociais nos países africanos, Timor-Leste e Brasil.
“A capacitação e formação de profissionais importante e que a UNILAB pode dar uma contribuição significativa ao desenvolvimento dos países participantes. A FAO vai ajudar a montar os cursos ligados à agricultura e alimentação e buscar formas de enriquecer as atividades da universidade vinculando-as a projetos que executamos na África”, José Graziano da Silva, Representante Regional da FAO para América Latina e Caribe e integrante da Comissão de Implantação da UNILAB.
O reforço à assistência e capacitação técnica e a transferência de tecnologias a agricultores foi um dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro durante o Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural. O encontro, realizado em maio de 2010 com a participação do diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, e de 36 ministros de 30 países africanos, citou a UNILAB como um dos meios para cumprir estes objetivos.
Cooperação Sul-Sul
A criação da UNILAB se insere no marco da Cooperação Sul-Sul que faz parte das diretrizes de trabalho da FAO e da política de cooperação externa brasileira. Atualmente, a FAO e o governo brasileiro são parceiros em diversos projetos de Cooperação Sul-Sul enfocados, principalmente, na promoção do desenvolvimento rural sustentável em paises da África, América Latina e Caribe.
A primeira sede da UNILAB será aberta em Redenção, Ceará, e o início das atividades acadêmicas está previsto para este ano.
Fonte:UNIC - Rio de Janeiro
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