domingo, 31 de outubro de 2010

FAO Participa do 1º Seminário da UNILAB em Fortaleza

Embrapa: Gustavo Chianca (FAO),
Hélder Muteia(FAO),
Vitor Hugo (Emprapa)

Hélder Mutea
Brasília, 29 de outubro de 2010 - O representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação no Brasil (FAO), Hélder Muteia, participou em Fortaleza (CE), do 1° Seminário de Pesquisa da UNILAB "Demandas da Produção de Conhecimento na Próxima Década - desafios para a UNILAB". O Seminário foi realizado pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Muteia palestrou sobre a Produção de conhecimento no mundo e os desafios do desenvolvimento da África na próxima década.
O objetivo foi identificar as principais demandas de produção de conhecimento na próxima década, no contexto nacional e internacional, dando subsídios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa no âmbito da Unilab.
"A UNILAB tem um grande potencial para contribuir para a cooperação Sul-Sul, particularmente no que diz respeito a formação de técnicos e cientistas", afirmou Muteia . Ele disse ainda que a segurança alimentar é uma das maiores prioridades da África, e que intervenções urgentes são necessárias promovendo o acesso a terra, tecnologia, mercado e crédito."
O reitor da Unilab, professor Paulo Speller, falou sobre os objetivos do evento, entre os quais o de dar subsídios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa da universidade. Em seguida, o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jesualdo Pereira Farias, lembrou as origens da recém-criada universidade e o desenrolar da criação. Farias assegurou que é uma grande satisfação participar dos primeiros passos e diz ter a certeza de que a Unilab será, em breve, uma instituição tão forte e prestigiada quanto a UFC”.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Stella Meneghel, ressaltou que, as linhas de pesquisa deverão ser encaminhadas para segurança alimentar, cultura e identidade, linguagem e educação.
“Em 10 anos poderemos mudar o perfil dos professores das universidades africanas”, disse o professor e diretor de Programas e Bolsas da CAPES, Emidio Cantídio de Oliveira Filho, referindo-se à possibilidade da oferta de bolsas de mestrado e doutorado para os docentes de países que fazem parte da Unilab.
Após debates foram identificadas as áreas de estudo que poderão ser a base de futuros cursos de mestrado e doutorado.
Também participaram do encontro, a vice-reitora da Unilab, Maria Elias Soares, os professores René Barreira, secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará (Secitece), Renato Dagnino (Unicamp) e Murilo Camargo (SESu/MEC).
EMBRAPA – Na oportunidade, Muteia visitou a Embrapa Agroindústria Tropical, no Ceará. Conheceu o Laboratório de Cultura de Tecidos e Genética Vegetal e o Laboratório de Bioprocessos. O chefe-geral da Embrapa Agroindustrial, Vitor Hugo de Oliveira, explicou o trabalho da Unidade e falou, ainda, sobre as ações realizadas na África. O chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Holanda, também falou sobre os trabalhos realizados no continente africano com pequenos ruminantes.
Muteia estava acompanhado do assistente da FAO no Brasil, Gustavo Chianca. “Achamos interessante que o senhor Hélder Muteia conhecesse a Embrapa Agroindústria Tropical, que é uma Unidade com muitos trabalhos na África”, afirmou Chianca.
Muteia salientou a necessidade de estreitamento das relações entre a FAO e Embrapa (Ceará), com particular enfoque na fruticultura e criação de pequenos ruminantes. “Ambas têm um grande potencial para ajudar pequenos agricultores a se integrarem no mercado e resolverem problemas nutricionais nas famílias e comunidades mais pobres", ressaltou.
https://www.fao.org.br/FAOp1SUF.asp

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Unilab empossa primeiro professor africano

Reitor Paulo Speller e
Professor Lourenço Ocuni Cá
O primeiro docente africano da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Lourenço Ocuni Cá, foi empossado nesta sexta-feira (29), em solenidade que se realizou as 08 h, na Reitoria da Universidade Federal do Ceará. O professor foi, também, o primeiro a ter seu termo de posse assinado pelo Reitor Paulo Speller, da Unilab. Até então a posse era feita através da UFC, instituição tutora da recém-criada universidade. Lourenço Ocuni Cá é natural da Guiné-Bissau mas foi no Brasil onde graduou-se em Letras e Linguistica, fez mestrado e doutorado em Educação, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo.
Reitor Paulo Speller e
Equipe da Unilab em Rendenção












Fonte: Secretaria da Unilab

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Portaria institui o Programa de Apoio à Expansão da Educação Superior a Distância na República Popular de Moçambique

O Programa será administrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e pela Universidade da Integração Internacional - UNILAB, em estreita cooperação com instituições de ensino superior brasileiras participantes do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB e tem como objetivo o compromisso de reforçar os laços de solidariedade e de cooperação entre as nações que adotam o Português como língua oficial, por meio de iniciativas que busquem a promoção do desenvolvimento econômico e social, e a integração educacional e cultural de seus Povos, além disso, a expansão e interiorização da educação superior nos países de língua oficial portuguesa utilizando ferramentas de educação à distância, principalmente no que se refere à formação de professores para a educação básica.

Para assinar o Instrumento de Cooperação Brasil/Moçambique no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Presidente Lula visitará a cidade de Maputo em Moçambique entre os dias 09 ou 10 de novembro. O Reitor Paulo Speller da UNILAB sente-se muito honrado na missão de coordenar juntamente com a Capes a visita do Presidente. Ele segue para Maputo no próximo dia 06 de novembro a fim de preparar a Missão na cidade com os demais reitores brasileiros que participarão ou que realizarão cursos da UAB em Moçambique. Fazem parte do programa da UAB: Universidade Federal de Goiás – (UFG), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - (UNIRIO), Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A referida portaria foi publicada em 27/10/10 no D.O.U. abaixo link para conhecimento.

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/20756063/dou-secao-1-27-10-2010-pg-37

Em Seminário,UNILAB debate áreas de estudos para pesquisas

Durante dois dias, a equipe da administração superior e docentes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), participaram do 1º Seminário de Pesquisa da instituição no qual, após discussões e debates, identificaram as áreas de estudo que poderão ser a base de futuros cursos de mestrado e doutorado. O evento - cuja programação constou de palestras e grupos de estudo - foi apenas o inicio de várias outdras discussões, disse a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Stella Meneghel, ressaltando que, a princípio, as linhas de pesquisa deverão ser encaminhadas para segurança alimentar, cultura e identidade, linguagem e educação.
Iniciando os trabalhos, o Reitor da Unilab, Prof. Paulo Speller, falou sobre os objetivos do evento, entre os quais o de dar subsidios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa da univerisdade. Em seguida, passou a palavara para o Reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Pereira Farias. O Prof. Jesualdo,em sua fala, lembrou as origens da recém-criada universidade, “ainda ao tempo do Reitor Icaro Moreira, em julho de 2007” e o desenrolar de sua criação. Assegurou que para ele “é uma grande satisfação participar dos primeiros passos e diz ter a certeza de que a Unilab será, em breve, uma instituição tão forte e prestigiada quanto a UFC”.
MUDAR PERFIL-O prof. Emidio Cantídio de Oliveira Filho, Diretor de Programas e Bolsas da CAPES , um dos convidados do Seminário, afirmou que “em 10 anos poderemos mudar o perfil dos professores das universidades africanas”. Referia-se à possibilidade da oferta de bolsas de mestrado e doutorado para os docentes de países que fazem parte da Unilab. Falou também o diretor da CAPES, das mais de 55 mil bolsas distribuidas aos estudantes brasileiros e do crescimento do orçamento, que em 2011 será de R$1,5 bilhão. Destacou a importância do Portal de Periódicos , que completa 10 anos, e que em 2009 teve 23 milhões de acessos.
PARCEIROS - Mantemos uma parceria efetiva desde o início da Unilab, afirmou o Prof. Renê Barreira, Secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará (Secitece), ao dizer que o Estado já contribuiu com R$ 6 milhões com a nova universidade e aproveitou para reiterar o compromisso de prossegui caminhando juntos.O presidente da FUNCAP, órgãos vinculado à Secitece, Tarcisio Pequeno, fez exposição sobre as atribuições da fundação que pode, também, ser parceira da Unilab.
AFRICANIDADE – Com muita clareza, o ex-Ministro de Agricultura de Moçambique, Hélder Muteia, atual representante da FAO no Brasil, mostrou que cada País africano tem “realidades específicas” e portanto não deve ser olhado com homogeneidade. Referiu-se ao problema da fome no continente, admitindo que é “dificil explicar o que é a fome na África” , onde cerca de 239 milhões de pessoas não têm o que comer. Fez uma retrospectiva de como as lideranças africanas estão abordando a questão, tendo em vista que são várias as causas da falta de alimento, entre as quais, guerras e conflitos.
Deu testemunho de como muitos países da África mantêm uma grande expectativa com relação à Unilab e espera que o Brasil contribua não só com pesquisas, mas com um modelo de desenvolvimento.

Fonte: Secretaria da UNILAB

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

UNILAB realiza 1º Seminário de Pesquisa

Postado em: 21/10/2010

A Universidade da Integração Internacional (Unilab) realizará dia 25 próximo,o 1º Seminário sobre Pesquisas, intitulado Demandas da Produção de Conhecimento na Próxima Década – desafios para a UNILAB, cuja abertura se dará às 8h 30min. O objetivo do encontro é identificar as principais demandas de produção de conhecimento na próxima década, no contexto nacional e internacional, dando subsídios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa no âmbito da recém-criada universidade. O evento se realizará das 8h 30min às 17 h, no Hotel Mareiro (Av. Beira-Mar 2380, Fortaleza).

Fonte: Secretaria da Unilab

Comitiva africana discute com Reitor relações Brasil-África

Postado em:21/10/2010

Políticas contínuas para as relações do Brasil com a África pautaram o encontro do Reitor Jesualdo Farias com comitiva de escritores, historiadores, artistas plásticos e professores africanos na UFC.

Os convidados estão participando, em Fortaleza, do III Festival UFC de Cultura, que aborda, neste ano, o tema “O Ceará, África, Lusofonia: Encontros e Diálogos Além-Mar”.

Na manhã desta quinta-feira (21), o Prof. Jesualdo Farias recebeu o embaixador Daniel Pereira, de Cabo Verde; o consultor Filipe Zau, do Ministério da Educação de Angola; o historiador Jacques Depelchin, do Congo; a professora angolana Ana Mônica Lopes (Universidade Federal de Alagoas); o professor de História Alain Pascal Kaly, do Senegal; e o professor da Universidade de São Paulo (USP) Kabengelê Munanga, da República do Congo.

O nível das relações atualmente firmadas entre a UFC e algumas universidades africanas, principalmente a de Cabo Verde, foi destacado pelo Reitor. Ele lembrou as visitas feitas pela Comissão da Universidade àquele País e a equipe caboverdiana que aqui esteve, informando que ações concretas já terão inicio em 2011. Dentre as iniciativas, destacou cursos de mestrado. A Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) também foi apontada como mais um passo dado para o estreitamento das relações .

Filipe Zau, do Ministério da Educação de Angola, lamentou a falta de integração, trânsito e comunicação entre os países de língua portuguesa, apesar da existência de entidades como a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP). Uma política específica para a circulação de livros na África e no Brasil foi outro ponto abordado pelo consultor, lembrando que, no momento, os melhores textos sobre História da África são editados em inglês ou francês e que, mesmo os escritos em português, são “caros como perfume francês”.

O Prof. Jesualdo Farias reconheceu a dificuldade de fortalecer relações entre o Brasil e a comunidade africana em geral (não apenas os lusófonos), que tem ocorrido através de esforços isolados. O gestor concordou com a opinião dos demais sobre a necessidade de projetos estruturantes no setor.

Fonte: Site UFC

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

UFC e Unilab realizam colóquio sobre língua portuguesa

Postado em:20/10/2010

A UFC e a Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira promovem, dias 26 e 27 de outubro, o I Colóquio de Língua Portuguesa como Língua Não-Materna.

O evento será aberto às 16h30 do dia 26, no auditório da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Rua Paulino Nogueira, 315 – Benfica) e, no dia seguinte, continua sua programação no auditório da Biblioteca do Centro de Humanidades – Área I.

O colóquio tem como objetivo discutir o papel da língua portuguesa como segunda língua e como língua estrangeira, sendo aberto com a fala do Prof. Paulo Speller, Reitor da Unilab. Em seguida, haverá palestra sobre “A difusão da língua portuguesa no mundo”, com a Profª Maria Helena Mira Mateus, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional de Lisboa (ILTEC), em Portugal.

No dia 27, serão realizadas as mesas-redondas “Experiência de cooperação com os países africanos” e “Língua portuguesa para falantes de outras línguas: relato de pesquisas”, com a presença de pesquisadores convidados, professores e gestores da UFC. O evento é coordenado pelas professoras Socorro Cláudia Tavares de Sousa e Maria Elias Soares, respectivamente docente e Vice-Reitora da Unilab.

Fonte: Site UFC

terça-feira, 19 de outubro de 2010

UNILAB realizará em novembro primeira atividade de extensão

A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) realizará a Semana de Agricultura, sua primeira atividade de extensão, de 24 a 26 de novembro próximo, no campus de Educação Ambiental e Ecológico da UECE, em Pacoti (CE) . A Semana constará de minicursos e tem como público-alvo, agricultores e a comunidade interessada da região do Maciço de Baturité.
Serão ofertados os seguintes minicursos: Agricultura comparada; Adubos alternativos; Agroecologia; Relação solo e ambiente; Poluição e impactos ambientais; Boas práticas agrícolas ; Plantas medicinais; Sistema de irrigação alternativo e Gestão de bacias hidrográficas. Os cursos têm duração de quatro horas, com exceção do de Plantas Medicinais, programado para oito horas.
As inscrições, no valor de R$ 5,00 ou o equivalente em produtos agrícolas, podem ser feitas no escritório da UNILAB em Redenção, nas Secretarias de Agricultura dos municípios do Maciço ou enviando solicitação pelo e-mail:sec.unilab@ufc.br. Cada participante só pode inscrever-se em dois cursos por dia.Mais informações podem ser obtidas no site www.unilab.edu.br ou pelo telefone (85) 3366 9496.

Postado em:19/10/2010

Cultura e academia

Postado em: 18/10/2010

A Universidade Federal do Ceará abre hoje o terceiro Festival UFC de Cultura com uma programação que vai do seminário aos grandes shows. O tema do evento é Ceará, África, Lusofonia: encontros e diálogos além-mar



Na terceira edição, o Festival UFC de Cultura reúne seminários, minicursos, oficinas, mostras de cinema, artes plásticas, teatro, fotografia, além de shows com nomes famosos da música brasileira e de países de língua portuguesa. Com o tema Ceará, África, Lusofonia: Encontros e Diálogos Além-Mar, o evento começa hoje e segue até sexta (22).

“O Ceará ocupa uma posição geográfica estratégica dentro de uma nova política internacional de aproximar os países da África e da América Latina”, explica o coordenador do festival, Paulo Mamede. “O festival vai celebrar essa diversidade cultural, aproximar os laços que nos une, une o Brasil aos povos de língua portuguesa. Nós temos muitos problemas parecidos e o Brasil hoje desempenha um papel importantíssimo”.

A programação do festival inclui desde oficinas de penteados e ritmos africanos – ministradas por alguns dos cerca de 200 estudantes da UFC de países como Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola e São Tomé e Príncipe – até uma palestra sobre a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), que funcionará no município de Redenção e receberá, inicialmente, estudantes de países lusófonos com o objetivo de fortalecer a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Entre os destaques dos cinco dias de festival, está professor congolês da Universidade de São Paulo, Kabengelê Munanga, que fala na mesa-redonda Estatuto da Igualdade Racial: a África somos nós, quinta, às 9h30min. Já o escritor angolano Ondjaki dá palestra hoje, às 16 horas, na Casa Amarela Eusélio Oliveira, na IV Mostra de Cinema Africano, e apresenta logo depois seu filme Oxalá cresçam Pitangas (2006), em parceria com Kiluanje Liberdade.
Hoje, ainda, das 14 às 16 horas, no Museu de Arte da UFC, será lançado o livro Antiguidade da América e a Raça Primogênita, organizado pelo professor de literatura da UFC, Marcelo Peloggio, que reuniu dois manuscritos inéditos de José de Alencar, retirados do caderno número quatro dos 11 manuscritos de Alencar guardados no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.

Show

A parte da programação do Festival que mais chama a atenção e que promete movimentar a cidade é a dos shows diários, que traz nomes como o Otto, Céu, Martin’ália, Chico César, Teresa Salgueiro e Mayra Andrade. As duas últimas se apresentam respectivamente hoje e amanhã na Concha Acústica da Reitoria, já os outros shows serão realizados, de quarta a sexta, no Campus do Pici.
“A música tem um poder muito grande de agregar, então, quando a gente trabalha essa parte da música, a gente quer exatamente isso, colocar o nosso pessoal, os artistas populares e grandes nomes da música popular brasileira. O critério é a qualidade”, afirma Paulo Mamede.

O festival, que surgiu a partir de uma ideia do Diretório Central dos Estudantes da UFC, que pretendia realizar um festival competitivo de música para novas bandas, tornou-se um dos grandes eventos do calendário oficial da universidade, com espaço também para as bandas universitárias na Mostra que acontece durante a semana, das 12 às 14 horas, no bosque do Centro de Humanidades 1, no Benfica, e na Praça dos Encontros Universitários, no Pici.

Os shows principais também serão abertos por músicos cearenses, caso do Coral da UFC e do Syntagma, que abrem hoje a apresentação da ex-cantora do grupo português Madredeus, Teresa Salgueiro. O compositor e baterista Pantico Rocha, assim como o grupo Breculê, tocam na Concha Acústica amanhã, antes da subida ao palco da cubana radicada em Cabo Verde, Mayra Andrade, parceira de cantores brasileiros como Chico Buarque e Caetano Veloso.

A entrada nos shows é franca, mas restrita a capacidade do espaço, sobretudo na Concha Acústica, que terá os portões fechados quanto o público somar cinco mil pessoas. No Pici, a lotação se estende para cerca de 25 mil pessoas, público que assistiu ano passado ao show do cantor cearense Raimundo Fagner.

SERVIÇO

FESTIVAL UFC DE CULTURA
De hoje a sexta-feira, nos campi do Benfica e do Pici. A programação completa pode ser consultada no site do festival (www.festivalufcdecultura. ufc.br). Os shows acontecem diariamente a partir das 19h. Entrada franca. Mais informações: 3366.7319.

Fonte:O Povo Online

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Da África à lusofonia

Postado em :15/10/2010

Voltado ao diálogo com o continente africano, o III Festival UFC de Cultura promete reunir música, cinema, artes visuais, além dos debates dos Encontros Universitários

Espaço aberto para a cultura na universidade. Com a participação de professores e alunos, a Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Universidade Federal do Ceará lançou na última quarta-feira, em coletiva de imprensa, o III Festival UFC de Cultura. Na ocasião, foram apresentados os detalhes do evento, que acontece de 18 a 22 de outubro.

Depois de recordar as lutas de maio de 1968 e rememorar a poesia de Patativa do Assaré, o festival chega à terceira edição com o tema "Ceará, África e Lusofonia: Encontros e Diálogos Além-Mar", que propõe uma grande reflexão sobre as influências e diálogos possíveis entre o continente africano - especialmente os países de língua portuguesa - e o nosso Estado.

"Esse tema vem sendo sugerido desde a primeira edição, devido à relação cada vez mais próxima entre países lusófonos. Um exemplo foi a luta do Ceará para trazer a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)", ressaltou o coordenador de comunicação da UFC, Paulo Mamede. "Nosso Estado é porta de entrada no Brasil para as comunidades de língua portuguesa, devido à posição geográfica estratégica. Devemos transformá-la em posição geopolítica".

Maior e melhor

Entre as novidades desta terceira edição estão a internacionalização do festival e sua realização simultânea à dos Encontros Universitários 2010 (20 a 22 de outubro), evento que expõe a produção e as ações da Universidade nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão.

A junção dos dois eventos deve garantir público ainda maior nos campi da UFC, que suspende as aulas durante os Encontros. "Teremos a participação de pesquisadores de diferentes países, além dos shows internacionais. Nossa ideia é fazer uma grande reflexão, promover o diálogo dentro da universidade", reforçou Mamede.

É no seminário "Ceará, África, Lusofonia" que o debate ganha espaço privilegiado, graças à presença de autoridades, intelectuais e professores nacionais e estrangeiros nas áreas de pesquisa e política sobre as relações Brasil-África. Na pauta, os caminhos da África, as heranças deixadas pelo continente no Brasil, o papel do negro na sociedade, o preconceito racial e o ensino de História da África nas escolas brasileiras.

A programação tem início na segunda-feira (18), às 9h30, com a mesa-redonda "Histórias e saberes no panorama das culturas africanas". Participam o angolano Felipe Zau, PhD em Ciências da Educação, e o historiador congolês Jacques Depelchin. No mesmo dia, às 14h, o Reitor Paulo Speller, da Unilab, ministra palestra sobre os desafios da nova instituição, sediada no município cearense de Redenção, o primeiro no Brasil a decretar o fim da escravidão, em 1884. Inicialmente, a Unilab receberá estudantes de países lusófonos, com o objetivo de fortalecer a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), formada por Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Som para todos

Outro ponto alto da programação do festival é a agenda de shows musicais à noite, com 15 artistas confirmados até o momento. Dentre os destaques, estão a cantora portuguesa Teresa Salgueiro - ex-vocalista do grupo Madredeus - e a cubana radicada em Cabo Verde Mayra Andrade. As suas se apresentam nos dias 18 e 19, respectivamente, na Concha Acústica da Reitoria da UFC.

Teresa chega ao festival com repertório que mistura canções de seus três mais recentes discos: "Você e Eu", gravado em São Paulo, com interpretações da música brasileira das décadas de 1930 a 1970; "La Serena", no qual faz parceria com o grupo erudito português Lusitânia Ensemble; e "Silence Night and Dreams", com o qual a artista tem subido ao palco em várias cidades da Europa.

Já Mayra Andrade apresenta o disco "Stória, Stória...", em que faz relatos sobre o amor e o cotidiano. A cantora e compositora colabora com artistas brasileiros como Chico Buarque e Caetano Veloso. Antes das duas atrações internacionais, apresentam-se os grupos cearenses Syntagma e Breculê, além do baterista, percussionista e compositor Pantico Rocha, que toca na banda do cantor Lenine e já gravou com Maria Bethânia, Flávio Venturini e Lobão, dentre outros.

A partir da quarta-feira, os shows se deslocam para o Campus do Pici. Lá se apresentam os cantores Chico César, Mart´nália, Otto e Céu. A entrada para as apresentações será gratuita, mas a forma de acesso será definida e divulgada apenas nas próximas semanas. Leia mais na página 3

Destaques dia 18/10

9h30 - Mesa-redonda: "Histórias e saberes no panorama das culturas africanas", com Filipe Zau (Angola) e Jacques Depelchin (Congo). No auditório da Reitoria

14h - Palestra: "Implantação da Unilab: desafios e percursos", com Paulo Speller (Reitor). No auditório da Reitoria

16h - IV Mostra de Cinema Africano: palestra com o escritor e realizador audiovisual Ondjaki (Angola) e exibição do longa-metragem "Oxalá cresçam pitangas" (2006), de Ondjaki e Kiluanje Liberdade. Na Casa Amarela Eusélio Oliveira

17h - Abertura da exposição retrospectiva "Catadores do Jangurussu", de Descartes Gadelha. Apresentação do grupo Maracatu Solar. No Mauc

19h - Show Syntagma (CE) e Teresa Salgueiro (Portugal). Na Concha Acústica da Reitoria

Descartes Gadelha em retrospectiva

Além dos grandes shows musicais, a programação artístico-cultural do III Festival UFC de Cultura inclui ainda mostras de cinema, música, cultura popular, exposição de artes plásticas, oficinas, feiras de artesanato e gastronomia. Um dos destaques é a retrospectiva da exposição "Catadores do Jangurussu", que o artista plástico Descartes Gadelha apresentou em 1989, no Museu de Arte da UFC (Mauc). Com 70 pinturas e 50 desenhos, a mostra revela cenas do antigo lixão de Fortaleza.

"A Universidade resolveu homenageá-lo, por ele sempre ter mantido uma identidade com a instituição e um olhar voltado ao Ceará", explica Pedro Eymar, diretor do Mauc. "Quem escolheu a exposição foi o próprio Descartes, devido à grandeza da obra. ´Catadores do Jangurussu´ ainda não tinha sido mostrada completamente. Em 89 foram exibidas apenas 34 imagens, desta vez são 120 peças", ressalta Eymar.

A retrospectiva será inaugurada no dia 18 e segue até 30 de novembro. Em texto publicado em 1989, Descartes explicou que todas as telas foram executadas a partir de sua vivência no aterro sanitário. O resultado aparece em "cores deterioradas, próprias do lixo em decomposição", dizia.

O festival também marca o lançamento, segunda-feira, às 14h, no Museu de Arte da UFC, de dois manuscritos inéditos de José de Alencar: "Antiguidade da América" e "A raça primogênita". Já na Casa Amarela Eusélio Oliveira acontece a IV Mostra de Cinema Africano, que reúne nove longas-metragens independentes, sob o tema "In-dependências". A curadoria e a coordenação ficaram a cargo do professor Franck Ribard, do Departamento de História da UFC.

A mostra será aberta no dia 18, com palestra do escritor e realizador angolano Ndalu Almeida, mais conhecido pelo pseudônimo Ondjaki. Formado em sociologia e poeta premiado, ele trabalha, desde 1998, como roteirista e diretor para TV e cinema. Na ocasião, Ondjaki vem apresentar seu mais recente longa, "Oxalá cresçam pitangas", dirigido em parceria com Kiluanje Liberdade.

A mostra é uma realização do grupo de pesquisa "Trabalhadores Livres e Escravos no Ceará: diferenças e identidades", em parceria com a Embaixada da França no Rio de Janeiro. Após a exibição dos filmes, pesquisadores e especialistas do Senegal, Angola e Congo, além de professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e da UFC, participam de debate sobre as produções.

Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Educação em pauta: conselheiro Paulo Speller em entrevista para o CDES


Postado em:08/10/2010

Durante o lançamento do livro Da CONAE ao PNE: contribuições do Conselho Nacional de Educação, em 05 de outubro, o conselheiro Paulo Speller, reitor da Universidade Federal da Integração Luso-afro-brasileira (UNILAB) e membro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação(CNE), concedeu entrevista ao CDES.

Paulo Speller fez parte da mesa-redonda do CDES para a Conferência Nacional de Educação (CONAE) que abordou a temática do artigo publicado no livro, relacionada aos estudos do Observatório de Equidade do CDES: as políticas educacional e tributária, seus efeitos sociais, bem como os desafios do Governo para os próximos anos.


Qual a importância da participação do CDES na CONAE?
A repercussão da presença do Observatório da Equidade do CDES foi significativa, sobretudo na apresentação de dados relativos à tributação e sua relação com as desigualdades e iniquidade na educação. O recado foi muito claro: é possível construir um país mais justo com maior velocidade se houver vontade política para a reforma tributária.

A CONAE mobilizou os trabalhadores da educação brasileira e suas lideranças, assim como o setor governamental, além de contribuir para a divulgação para a sociedade de propostas de melhoria da educação. É um passo importante que pode ser acompanhado de políticas e ações através do Plano Nacional de Educação (PNE), proximamente a ser debatido no Congresso Nacional a partir de uma proposta do Governo Federal para os próximos 10 anos.

Quais as principais contribuições do Observatório da Equidade/CDES?
O Observatório tem realizado estudos sistemáticos que subsidiam o presidente da República para as iniquidades presentes na educação nacional, assim como os caminhos possíveis para revertê-los através de políticas tributárias redistributivas e políticas de educação que assegurem uma efetiva colaboração entre a União, Estados e Municípios.

Qual a perspectiva para discussão do Plano Nacional de Educação pela Sociedade e da inserção do CDES nessa discussão? O CDES já está inserido nesta discussão, mas precisa buscar mecanismos que contribuam para a sua ampliação para a sociedade e sobretudo para o novo Congresso Nacional. Isto pode ser conseguido através da realização de eventos e sua divulgação para a sociedade, através da tradução das metas propostas para o PNE em ações muito concretas e sua relação com o cotidiano das pessoas e repercussão na melhoria de qualidade de vida das famílias.

Segue abaixo fotos do evento:




















Fotos de:Daniele Souza
Fonte:CDES - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

terça-feira, 5 de outubro de 2010

MEC torna mais rígidas regras para universidade

Postado em:05/10/2010

O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologa hoje uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que estabelece regras mais rígidas para que instituições de ensino superior tenham o status de universidade. Passam a ser exigidos pelo menos dois programas de doutorado e quatro de mestrado. As atuais universidades terão até 2016 para se adaptar - atualmente quase a metade delas não conta com esse requisito mínimo.


Segundo levamento feito pelo Estado com base em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), das 187 universidades federais e particulares do País, 91 não têm os programas de pós-graduação exigidos pela nova norma. Delas, 12 são federais; as demais são instituições particulares.

A resolução não vale para entidades estaduais e municipais, que seguem leis específicas, mas representantes de universidades federais também contestam a validade da medida (mais informações nesta página).

São Paulo é o Estado com o maior número de universidades sem o novo nível mínimo obrigatório de pesquisa. São 24, todas particulares. No Sudeste, 43 das 80 universidades terão de se adaptar para não perder o título.

O Centro-Oeste é a região com situação mais confortável. Tem 14 universidades e apenas 4 delas ainda não têm os 2 doutorados e 4 mestrados. No Norte, o Amapá tem apenas uma universidade, a Universidade Federal do Amapá (Unifap), e ela ainda não atende a essa nova exigência, pois oferece apenas um curso de doutorado.

O "rebaixamento" para centros universitários ou faculdades tira da instituição parte de sua autonomia. "Nos anos 1980 e 1990, muita instituição virou universidade só em busca da autonomia, sem dar contrapartida em extensão e pesquisa. Dentro desse novo instrumento, muitas terão dificuldade de sobreviver como universidade", acredita o reitor da Universidade Nove de Julho (Uninove), Eduardo Storopoli, que classifica a medida do MEC como um "avanço na avaliação do ensino superior". "Uma universidade que está mal avaliada desde os anos 1990 pode cair até para faculdade", diz.

Muitas instituições de ensino particular, porém, não concordam com as novas regras e chegaram a entrar com recurso, que foi rejeitado pelo CNE. Roberto Covac, representante legal do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que reúne faculdades, centros universitários e universidades, diz que o grupo argumentou que faltou diálogo com o setor. "Outro problema é que a regra é única para um País muito grande, com realidades muito diferentes", afirmou.

"Sem dúvida é uma conquista, amplamente discutida com a sociedade", diz Paulo Speller, presidente da Câmara de Educação Superior do CNE. "Temos um bom prazo para as universidades se adaptarem. Não acredito que teremos problema com descredenciamentos."

Exigência
A norma prevê um prazo de seis anos, até 2016, para que as universidades existentes se adaptem. Em 2013, será necessário comprovar oferta de três cursos de mestrado e um de doutorado.

DIFERENÇAS

Faculdade
Instituto de ensino superior que precisa de aprovação do MEC para ampliar vagas ou cursos; seus diplomas têm de ser registrados por uma universidade.

Centro Universitário
Pode criar novos cursos e vagas sem pedir aprovação do MEC, mas não novas sedes. Não precisa realizar pesquisa.

Universidade
Instituição com autonomia para criar novos cursos, sedes, alterar número de vagas, expedir diplomas. Tem de oferecer ensino, pesquisa e extensão.

Novas obrigações
Para manter ou conseguir status de universidade, a instituição vai precisar ter, no mínimo, um terço do corpo docente de mestres ou doutores e um terço dos professores em regime de tempo integral; 60% dos cursos de graduação reconhecidos pelo MEC ou em processo de reconhecimento; oferta regular de quatro mestrados e dois doutorados reconhecidos pelo MEC.

Fonte:Site Estadão